O consumo de bens no exterior ficará mais barato. Entenda:
- Equipe de Marketing

- 23 de mar. de 2022
- 2 min de leitura

Até 2028, as alíquotas do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incidentes sobre operações de câmbio serão reduzidas/zeradas. Hoje em dia, o imposto cobrado é 6,38% em operações de crédito no exterior e 1,1% na compra de papel-moeda. Com a redução decretada pelo presidente Jair Bolsonaro e também assinada por Paulo Guedes, ministro da Economia, ficará mais barato adquirir bens no exterior e, até 2028, será zerado. O IOF de 6% antes incidente nas operações de ingresso de recursos no País, referente a empréstimo do exterior, teve a alíquota reduzida a Zero, a partir da data da publicação do decreto 10.997 em 15 de Março de 2022.
O plano de redução de IOF começa no ano de 2022 e, a cada ano, o percentual cai mais 1 ponto até zerar. A medida de redução do IOF sobre câmbio é a sétima redução permanente de impostos do atual governo. Para quem não sabe, o IOF é uma taxa cobrada sempre que há algum tipo de operação de crédito, seja câmbio, seguros e empréstimos. Desse modo, o imposto é cobrado quando há a entrega de valor a alguma parte, seja ela uma instituição financeira, empresa ou pessoa física. Falando em números, a Secretaria-Geral prevê que o corte do IOF reduzirá a carga tributária em R$ 468 milhões em 2023, R$ 930 em milhões em 2024, R$ 1,4 bilhão em 2025 e a Receita Federal estima que o governo deixará de arrecadar R$ 7 bilhões por ano com a medida.
Segundo o Ministério da Economia, o Brasil está em processo de adesão ao Código de Liberalização de Capitais da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que abrange os países (38) mais desenvolvidos do mundo e aprovou, em janeiro, convite formal para o país e essa é uma das medidas para fazer parte da entidade que realiza diversos estudos internacionais e promove troca de conhecimento entre as nações. Além disso, o grupo reúne 61% do Produto Interno Bruto mundial e preza por prosperidade, igualdade, oportunidades e bem-estar global. Dos 251 instrumentos normativos do organismo internacional, o Brasil cumpre 104. A OCDE também negocia a entrada da Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia. Dentre esses, o Brasil é o mais avançado na adoção das medidas atualmente.








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